Curso de Modelagem e Costura na Escola Da Vince

Frente da escola.

   Este mês resolvi colocar meu desejo em prática e iniciar as aulas de modelagem e costura na tão bem comentada escola Da Vince da professora Joh Rodrigues. Na primeira semana do mês corri para fazer minha inscrição e iniciar os estudos para que eu tenha uma base legal quando chegar o TCC. Tratei de aumentar a carga horária para que eu pudesse ver mais coisas durante o mês.

    Fui super bem recebida tanto pela professora quanto pelas alunas que são uma diversão só. O primeiro assunto a ser estudado é a saia. E haja saia para estudar! As aulas terminaram este ano, mas há bastante modelagens para estudar no próximo.

    Ainda consegui costurar um modelo de saia que fiz a modelagem e um vestido. Olha que coisa legal. :)

Alinhavando a saia afunilada.

Fazendo costura invisível na barra do vestido.

Vestido finalizado.

    Agora é só esperar as semanas de férias terminarem e voltar as aulas.

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Aulas de Serigrafia

    A última cadeira que pagamos no curso de Produção de Moda foi Serigrafia. Todo mundo ansioso para aprender a técnica, colocar a mão na massa e sair estampando por aí. O professor foi o artista plástico Dyógenes Chaves, grande conhecedor da técnica. As aulas duraram algumas semanas, onde pudemos aprender um pouco sobre as soluções para utilizar e como utilizar, montar uma tela, tintas, gravação de tela, escolha de imagens e como serigrafar em tecidos. Assim já ganhamos a possibilidade de estampar imagens em nossa coleção final e outros trabalhos, e claro que já estou aproveitando isso.

    Durante as aulas selecionei imagens interessantes pela internet, editei e comecei a estampar camisas e coloca-las a venda para começar a arrecadar dinheiro para o TCC. Também desenhei looks da coleção final que utilizaram a serigrafia para dar um toque diferenciado.

    Então quem curtir as camisetas já pode começar a comprar e assim já estará ajudando de alguma forma o desenvolvimento do meu TCC.

Tela de serigrafia que montei com a ajuda de meu pai.

Tela com solução para gravar imagem. (Foto retirada do facebook de Danielly Henrique)

Gravando a imagem na tela.

Gravando a imagem na camisa. (Foto retirada do facebook de Danielly Henrique)

Eu, Iria, Leo Mendonça, Dyogens Chaves, Rhaisa e Adelian.

Colegasde turma e professores no último dia de aula do curso.

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Mudança de tema do TCC - Alice no País das Maravilhas

    Após mais de um mês sumida e sem ânimo para postar, resolvi voltar as postagens falando sobre o desenvolvimento da coleção final do TCC.

    Primeiramente, o tema mudou. Mudou, mudou, mudou! Deu a louca, as águas-vivas morreram, ficaram negras com tanta influência de desfiles e filmes, perdeu a delicadeza e, para mim, a essência inicial. Os dias passaram, mais um mês acabou e nada saía. Num belo sábado a noite resolvi matar a curiosidade de assistir um filme que há tempos eu queria assistir, mas sempre adiava... Alice no País das Maravilhas. Assisti e fiquei encantada e já fui tendo várias ideias e colocando no papel. Fazer isso facilitou muito e me deu um monte de desenhos loucos para depois escolher o que se encaixaria melhor na situação.

    Não fiquei somente no filme infantil da Disney de 1951, também assisti o filme de Tim Burton de 2010 e pesquisei imagens do filme infantil, de coleções que já foram desenvolvidas com este tema, editoriais, tudo, tudo, tudo que podia. Desta vez selecionei o que realmente prendia a atenção e me proporcionava algo legal num look.

    Ontem a tarde, após finalizar os croquis, levei tudo que andei fazendo este mês para o meu professor orientador, Leo Mendonça, avaliar e dar o veredicto. A palavra final foi ótima e me encorajou mais ainda. Ele sugeriu que antes de procurar uma costureira para iniciar a montagem da roupa, eu visitasse as lojas de tecidos para poder sentir a textura, caimento, leveza e decidir os que melhor que encaixam na coleção, que será uma experiência enriquecedora. Amanhã será o dia! Acordarei logo cedo e sairei pelo Centro da cidade a procura dos tecidos. Que eu tenha sorte e diversas possibilidades. Amém!

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Como colocar linha na overloque

    A tarde de ontem foi de decepção. Após tanto tempo que eu tenho a overloque e nunca usei, quando fui usar ela estava com problema. Agulha não descia, a máquina fazia barulho e eu logo entrei em pânico.

    A noite meu pai resolveu dar uma olhada e tentar descobrir o problema dela; curioso que só ele. Quando ganhei a máquina minha tia falou que ela tinha vindo da revisão há pouco tempo e estava boa, mas quando meu pai abriu estava o caos: completamente ressecada e suja e também tinha pedaços de plástico. Tudo isso na parte que é fechada por parafusos e que não é visível. Então ele deu um banho de óleo nela e limpou. Mexe aqui e ali e ela estava funcionando normalmente. Isso serve de alerta para procurar por bons profissionais e, antes de tudo, que seja recomendado por alguém de sua confiança para que não precise gastar num serviço mal feito.

    Mas vamos ao caos depois de tudo consertado... fios e linhas arrancados do lugar. Fui dormir pensando na dificuldade que seria colocar tudo em seu devido local hoje. Após um tempo eu resolvi recorrer a lógica: "Santo Google", e então encontrei o vídeo a seguir que ensina a colocar fios e linha na overloque. No Youtube tem diversos vídeos ensinando a colocar. Vale a pena recorrer a ele na hora do desespero.

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Domingo dedicado ao TCC

    Este semestre está sendo uma correria, tanto em relação aos estudos quanto a minha vida pessoal. Cursos, trabalhos, deveres e vida social andam me enlouquecendo e prova disso é que mal postei no blog.

    As aulas do curso de moda em breve estarão sendo finalizadas para que comecemos a desenvolver a coleção para o TCC. A minha, como já se sabe, é sobre as águas-vivas. Hoje resolvi abrir mão de tudo e iniciar realmente o projeto, como: refazer a introdução, iniciar a justificativa e sketchs imagéticos, e também o processo de decupagem.

    Desde que acordei resolvi assistir vídeos no youtube sobre as águas-vivas para memorizar o movimento e a suavidade e assim já pensar em possíveis tecidos para utilizar na coleção. Também consegui extrair ótimas imagens desses vídeos e salvá-las no computador. Uma delas é esta. :)

Éfira soltando-se do pólipo que lhe deu origem.

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Aula de Cenário e Figurino - Criação de figurino para Chapeuzinho Vermelho

Personagem no conto de fadas e na vida real em Once Upon a Time. http://migre.me/az4Hv

    A aula de hoje foi  bem descontraída e divertida. Começou com a exibição de Once Upon a Time, seriado que adoro e não perco um episódio. O capítulo do dia foi o que relembrava o passado de Chapeuzinho Vermelho, e após assistirmos tivemos que desenvolver um figurino para uma Chapeuzinho contemporânea. O episódio mostrava flashs da personagem no conto de fadas e sua vida atualmente, e assim pudemos fazer uma comparação entre os figurinos e perceber que mesmo sem todos os apetrechos do passado nós poderíamos desenvolver a Chapeuzinho utilizando alguns elementos que remetessem a ideia que nós temos sobre ela, como a cor vermelha e o formato da capa.

    Retalhos, aviamentos, lápis, papel e cola na mão, foi hora de montar grupos e desenvolver o figurino. Meu grupo (Alana, Rhaisa e Vanda) foi desenvolvendo aos poucos, pegando referências em revistas e adapatando. Primeiro desenvolvemos a roupa utilizando pedaços de tecido, aplicações de renda, canutilhos e organza, e depois de finalizada elaboramos o croqui.

Material para utilizar.

Vanda ficou responsável pela montagem do figurino.

Croqui e figurino.

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Tema do TCC: Água-viva

    Os dias passaram, as tarefas do curso surgiram e uma delas foi dar início a introdução do TCC, já que estou no último período. O trabalho final trata-se do desenvolvimento da documentação de uma mini-coleção e a elaboração de um look no mínimo. Assim colocaremos todas as disciplinas e conteúdo aprendido no curso em prática. Segue minha redação de introdução ao tema escolhido.

    Um dos seres mais exóticos e encantadores do planeta, a água-viva é um animal pré-histórico que data mais de 600 milhões de anos de existência. A todo o momento é descoberta uma nova espécie.

   
    As águas-vivas habitam desde a superfície até profundezas extrema das águas. Diferente do que normalmente se compõe os animais marinhos, seu corpo transparente com diferentes texturas e de formato variado lembra uma gelatina repleta de tentáculos. Nele não há sangue, ossos ou cérebro, somente nervos sensoriais rudimentares em forma de feixes radiais que controlam os tentáculos e que servem para percepção de luz, detecção de presença e orientação. Devido à simetria radial, onde os membros se estendem de um ponto central, quando cortada em qualquer ponto sempre veremos partes iguais. Sendo composta por 98% de água, uma curiosidade é que se uma água-viva encalhar na praia ela provavelmente irá desaparecer à medida que a água evaporar. O tamanho de seu corpo pode variar de dois centímetros a cerca de dois metros, além dos tentáculos que podem chegar até quarenta metros.

    O ciclo de vida da água-viva é divido em: larva plânula, pólipo, éfira e medusa. A partir do estágio éfira, ela se locomove através de correntes marítimas e também por jato-propulsão, ou seja, pela contração das faixas musculares que expulsam a água e a deslocam. Na fase adulta a água-viva recebe o nome Medusa referenciando a figura mitológica de mesmo nome. Ela é um animal carnívoro que se alimenta de plâncton e pequenos peixes através da infiltração, utilizando seus tentáculos para render a presa, como também para se defender.

    Apesar de sua bela aparência e suposta delicadeza, as águas-vivas são perigosas e o contato humano com a mesma pode causar lesões ou até mesmo o óbito. Elas possuem um veneno complexo que causa desde marcas cutâneas até a morte. No Brasil existem diversas espécies de águas-vivas, mas felizmente poucas delas causam acidentes graves.

    As águas-vivas estão tomando conta dos oceanos nos últimos tempos. Um dos fatores que vem favorecendo é a interferência do homem na natureza. A poluição tem levado a morte de muitas espécies de animais, porém, as águas-vivas conseguem se adaptar a qualquer ambiente e foi percebido que nas áreas de maior concentração de poluentes, a quantidade de medusas que surge é imensa. Bela e encantadora, as águas-vivas são animais que resistiram a períodos glaciais e grandes catástrofes, e apesar de sua sutileza são animais resistentes e com alto poder mortífero que num futuro próximo poderão dominar todo o oceano.

Fontes de pesquisa
http://www.aparede.com/view/5106/%C3%81guas-vivas
http://ciencia.hsw.uol.com.br/agua-viva.htm
http://www.ninha.bio.br/biologia/agua_viva.html
http://lalyeomundoazul.blogspot.com.br/2012/08/criando-aguas-vivas.html
http://www.youtube.com/watch?v=_pNNWlYY4Mg
http://www.aparede.com/view/5106/%C3%81guas-vivas

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Minha segunda máquina de costura

    Domingo foi dia de finalmente colocar o pensamento em prática e assim comprar minha máquinha doméstica para começar a costurar. Faz algum tempo que vinha planejando comprar uma usada, mas as despesas que surgiam no decorrer do caminho sempre pausavam minha ideia e ontem, finalmente, pensei nela antes de qualquer coisa.

    Ela é usada, como bem dá para ver na foto, mas como eu queria. A vida de qualquer estudante requer investimento. Falou de estudante de moda interessado, duplique os gastos com materiais e livros. Pagar caro numa máquina nova ou industrial, como muitos sugeriam, seria um gasto em vão já que eu aprendi a costurar, mas não tenho prática e também porque não irei fazer qualquer produção de larga escala. A máquina costura, tem mesa, passou pela revisão recentemente... então não vejo motivos para desejar uma nova. Estou no último período do curso, então é hora de poupar para a apresentação do TCC e para os projetos que surgem no decorrer do caminho.

    Aos pouqinhos meu ateliê vai sendo montado. O próximo passo é comprar uma mesa grande para modelagem e corte. Essa é minha segunda máquina de costura, já que em julho eu recebi uma overlock da minha tia. É tão bom receber apoio da família e amigos para se realizar um desejo. 

    Agora é hora de realmente colocar a mão na massa e costurar minhas ideias.

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Como defini o tema para o TCC

    Conseguir definir um tema para o TCC não é uma tarefa fácil. As vezes falta inspiração, tempo para pesquisa, desânimo, dúvidas e vários outros motivos. Desde o primeiro período do curso os alunos já eram incentivados a pesquisarem temas, não deixando tudo para última hora e assim passar por momentos de estresse.

    Meu problema era falta de inspiração. A única certeza que tinha era que queria um tema que fascinasse a todos e me desse ideias mirabolantes. Pesquisava, tinha ideias, mas sempre ficava indecisa quanto ao tema pois não conseguia ter toda aquela inspiração que eu idealizava. Mas um certo dia ela baixou e da maneira que eu menos esperava.

    Quem me conhece sabe que sou fã de certos seriados e que não perco um episódio. Um deles é Once Upon a Time, um série que envolve contos de fadas. Era uma bela madrugada de julho, eu estava assistindo ele e me deparei com uma fada com um figurino que lembrava uma água-viva. A forma da saia, suas franjas, a cor e a suavidade do personagem só me fazia pensar no animal. Daquilo já brotou várias ideias na mesma hora e então eu percebi que era essa inspiração que eu almejava e que ainda não havia alcançado.

    Só que não parou por aí. Eu também sou fã de documentários sobre história antiga e animais, e lembrei de um documentário que sempre assistia sobre animais do fundo do mar que possuiam iluminação própria. Pesquisei e encontrei espécies de águas-vivas que também são bioluminescentes.

   Sempre que pesquiso sobre elas eu vou me apaixonando cada vez mais pela delicadeza do movimento, pela beleza das cores e pelo grau de perigo que seu veneno pode possuir. Já reuni dezenas de imagens, vídeos e textos que falam sobre estes animais fascinantes. Falta escolher qual caminho trilhar: sua delicadeza e fluidez, seu encantamento e poder mortífero ou sua bioluminescência. Tenho certeza que nos próximos dias definirei qual o melhor caminho a seguir.

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Volta as aulas

    Segunda-feira, dia 13, e  a alegria está de volta. As aulas do curso de Produção de Moda da FUNETEC voltaram. Eba! Após um longo período de férias, aproximadamente 1 mês, cheguei ao último período do curso, conhecido como o mais tenso e que todos os alunos enlouquecem achando que não irão conseguir concluir todas as atividades a tempo.

    Voltei a aula com o espírito renovado e feliz da vida querendo saber as matérias e conteúdo que iremos aprender, além da coleção que teremos que desenvolver como projeto de conclusão de curso. A aula de hoje foi de Cenário e Figurino, com Tainá Macedo, que já foi minha professora no 1º semestre do curso. A primeira ideia que me passou a cabeça foi: roupas extravagantes e cenários bastante coloridos e carregados de objetos. Passada a primeira impressão, alcancei o chão e me dei conta que cenário e figurino faz parte de nossa vida. Vivemos rodeados de cenários e roupas/figurinos. Assistimos e percebemos figurinos nas novelas que ditam moda algum tempo depois e que não possuem toda extravagância que pensei inicialmente. E os cenários? Não existe apenas em novelas, filmes e peças teatrais. Os cenários estão por aí, espalhados em vitrines de lojas. Assim minha mente começou a abrir e perceber novos ares.

    Foi uma aula divertida e interessante. Até analisamos o figurino de Rita e Carminha da novela Avenida Brasil. hahaha No final formamos pares para fazer 2 croquis: uma princesa e uma bruxa de qualquer época. Formei par com Baptista, ou Jefferson Batista (como queiram), e fiquei encarregada de desenhar uma princesa da Idade Média. O resultado foi parecido com o da imagem abaixo, já que fiz algumas modificações depois e o celular descarregou.

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Minha primeira máquina de costura

    Hoje foi dia de reunir a família na fazenda e de ganhar mimos e palavras de incentivo dos parentes em relação a vida profissional que escolhi seguir. A viagem para o interior sempre proporciona belas paisagens e momentos de paz, e essas reuniões em família sempre geram boas conversas e ideias.

    Foi um dia bem divertido e no final ainda peguei meu mimo com minha tia: uma máquina overlock que ela tinha guardada em casa. Para quem não sabe, a overlock é uma máquina utilizada para fazer um certo tipo de acabamento em roupas. E vou confessar que morro de medo dela, já que se não tiver cuidado eu posso destruir a roupa porque ela corta o tecido ao mesmo tempo que costura o acabamento. Então já viram o cuidado e atenção redobrada necessária, não é?

    Quer ter certeza que isso acontece? Confira o que aconteceu na minha primeira experiência com ela na aula de Corte e Costura da Estação da Moda. O rasgo na roupa foi consequência da raiva após o fato. =x

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Cadê as informações sobre cultura paraibana?

http://migre.me/a50Be

    Sinto muito, muito mesmo. Tentei buscar informações mais aprofundadas sobre a cultura da PB para desenvolver uma coleção de final de curso, mas as informações são vagas, muito vagas. Tentei buscar informações com quem realmente trabalha em ógão ligado a cultura e ninguém me deu uma informação relevante, o que ouvi foi "Procura no Google, lá tem."... Não, não tem. É tudo muito vago. E ainda voltei a ouvir "Então você não está procurando direito. Na internet tem tudo."

    Na internet eu posso achar quase tudo sim, mas não consegui informações realmente aprofundadas sobre o que eu gostaria de saber sobre a cultura paraibana. Mas e se eu não tivesse acesso a internet? E se eu não conseguisse ter acesso a um computador? Eu ficaria sem informação por falta de condições? É a política que ainda, infelizmente, prevalece em nosso Estado. Eu tenho que admitir, melhorou em relação a antes, mas a cultura continua escondida. Pessoas desinformadas "trabalhando" em setores que envolvem cultura e sem conhecimento maior, apenas aquele superficial adquirido em algumas palestra que devem ter frequentado para poder falar o básico e fazer bonito diante de pessoas que possuem menos conhecimento ainda.

    Será que nosso Estado só possui de interessante aqueles assuntos que já estão cansativos de serem vistos na mídia? Creio que não. E penso que se as coisas continuarem assim chegará um momento que muito será perdido.

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Belos vestidos de Madame Grès

    Após algum tempo sem ler os emails "O diário de Leo", hoje resolvi tirar a manhã para colocar todos em dia. O diário é um resumo de ótimas matérias sobre moda, arte e cultura que nosso querido professor Leo Mendonça encontra em sua eterna pesquisa na internet e compartilha com os alunos do curso de Produção de Moda da FUNETEC. Um dos conteúdos dos emails que fiquei encantada foi sobre Madame Grès. A matéria sobre ela foi retirada do site da minha ex-professora e jornalista Raquel Medeiros, Nas Entrelinhas. Meus amigos mais próximos sabem que amo vestidos, então quando descobri a Madame Grès logo fiquei apaixonada. Andei pesquisando um pouco mais sobre ela e seus vestido, pois adorei o caimento e detalhes, muitas vezes lembrando obras de arte feitas de mármore.

    Germaine Émilie Krebs, conhecida como Madame Grès, nasceu em 1903 e viveu durante 90 anos. Seu sonho era ser escultora, e acabou utilizando tecidos para esculpir suas obras de arte.

    Alix, seu nome profissional inicial, começou sua carreira trabalhando como ajudante de modelista num ateliê em 1924. Logo foi promovida a segunda modelista e, depois, chegou a primeira. Em 1930 já vendia suas peças piloto para compradores de grandes maisons de fora. Sua paixão pelos drapeados teve início quando desenhou o figurino da peça "A Guerra de Tróia" (1935), de Jean Giradoux.

    Em 1942, abriu a maison Grès em Paris. No inverno de 1958/1959, produziu a "Grès Spécial", uma série de roupas criadas a partir de sua união com grandes estilistas como Lanvin e Nina Ricci. Nesta época criou seu primeiro perfume, Cabochard. Não demorou muito para criar uma série de outras fragrâncias, como Cabotine e Cabaret. Mas o que a tornou conhecida e a eternizou foi seus vestidos drapê, plissado, assimétrico e atemporal.

http://goo.gl/QZEIT

http://goo.gl/wfktE

http://goo.gl/geHaA

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http://goo.gl/wOZ15

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Fontes:

Nas Entrelinhas 

ModaSpot

Flickr shelfappeal

AnaPettusDiaries

Don't ask me to smile

Emma Peelpants

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Processo de criação do vestido para o concurso Miss PB

    Sexta foi dia de surtar de vez. Como tinha comentado num post anterior, fechei parceria com a modelo Rebeca Paz para fazer o seu vestido para o concurso Miss PB, e teria a ajuda de Vanda Costa para confeccionarmos e também que ela estaria doente. Pois bem, a semana passou e ela não teve melhoras e o resultado foi chegar a sexta-feira sem nada iniciado.

    Como já havia conversado com Grayce de Farias sobre a possibilidade dela ajudar na montagem do vestido, a única pessoa que eu poderia contar naquele momento foi ela. Então logo cedo nos reunimos e começamos a maquinar o que seria feito, e a única certeza que tínhamos era a de que queríamos colocar algo de nosso artesanato nele. As horas passavam e o medo de não conseguir finalizar o vestido aumentava. Grayce modelou e costurou o vestido, já que ela tem mais experiência, e eu colaborei nos detalhes e ideias. Foi uma manhã e tarde de muita adrenalina, já que um vestido mais elaborado nunca tinha sido feito ou pensado por nós.

    A modelo planejava viajar as 8 da noite, mas o vestido ainda não tinha sido finalizado. Recorremos a nossa colega de curso Adelian Teixeira para finalizar zíper e coisas bobas, mas acabou surpreendendo os detalhes que precisavam serem ajustados, mesmo após o trabalho de todo um dia. As horas passaram e a viagem de Rebeca Paz a Campina Grande foi adiada para o sábado de madrugada, já que ela tinha essa flexibilidade no horário. Mexe aqui e ali e os problemas foram resolvidos.

    Apesar de todo medo, no final tudo deu certo e ainda demos boas risadas. Rebeca acabou dormindo em minha casa e no sábado logo cedo fomos a rodoviária para ela viajar para o concurso.

    O concurso Miss PB durou todo o final de semana e foi transmitido ao vivo na segunda-feira. Rebeca brilhou tanto pelo carisma, quanto por atitude e porte de miss, mas infelizmente ela não foi eleita. Mas Deus está no comando e tenho certeza que coisas maravilhosas estão guardadas para ela, pois é uma jovem talentosa e que ama o que faz.

    Como comentado, no processo de criação do vestido queríamos resgatar o fazer artesanal, e ter algo glamuroso e diferente. O vestido branco desenvolvido por nós é um tomara-que-caia feito de tecido cetim lyon, que acompanha uma faixa com aplicação de fuxicos e strass, como vocês podem conferir na foto.

Grayce de Farias cortando o tecido após a modelagem pronta.

Costura.

Grayce de Farias montando o vestido e eu cortando o tecido.

Após Adelian nos socorrer.

Rebeca Paz usando nosso vestido no concurso Miss PB 2012.

Fotos: acervo pessoal e facebook Manhã da Gente

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